Hong Kong, a ilha sem recursos naturais, que estava fadada ao fracasso, prosperou ao adotar o liberalismo e hoje é uma das regiões mais desenvolvidas do mundo.
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A ilha tem uma população 30 vezes menor que a brasileira, uma área 3000 vezes menor que a do Brasil e não tem recursos naturais. Mesmo assim, representa quase 3 vezes mais que o Brasil no comércio internacional. A região é considerada a mais livre e aberta ao comércio do mundo. Por isso, mesmo com condições naturais desfavoráveis, é um dos lugares com maior renda per capita e de desenvolvimento humano.
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Hong Kong foi adquirida em 1842 pela Grã Bretanha, fruto de um acordo com a China que visava dar fim a uma guerra comercial. No entanto, a pobreza de recursos naturais não despertou interesse em nenhuma das duas nações, o que permitiu que a ilha gozasse desde o início de um nível maior de liberdade que ambos os países.
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Na revolução de 1949, quando a China tornou-se uma ditadura comunista, houve uma enorme migração dos empreendedores chineses para Hong Kong. Empresários de Xangai, com receio de terem seus negócios expropriados pelo Partido Comunista da China, levaram também seus negócios para a ilha.
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Entre 1961 e 1971, um escocês e discípulo de Adam Smith foi nomeado secretário das finanças de Hong Kong. Sir John Cowperthwaite era um liberal clássico e grande defensor livre mercado. “Não podemos deixar que burocratas danifiquem os principais mecanismos da economia, que são a livre iniciativa e a livre concorrência”, declarou Cowperthwaite em 1962.
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Com a facilidade para empreender e trabalhar, baixa carga tributária e pouca burocracia, abertura comercial, segurança jurídica e regras simples Hong Kong prosperou.
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Atualmente, a região ocupa posições extraordinárias em rankings internacionais:
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Liberdade Econômica – Hong Kong 2º | Brasil 144º
Facilidade para fazer negócio – Hong Kong 3º | Brasil 124º
IDH – Hong Kong 4º | Brasil 79º
PIB Per Capita – Hong Kong 12º | Brasil 90º
PISA (média) – Hong Kong 4º | Brasil 68º
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Em todos os rankings, Hong Kong está à frente da China e da Grã Bretanha.
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