Por volta das 13h30 desta sexta-feira (22/3), Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido pelo juiz-instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O objetivo é esclarecer áudios vazados em que o militar critica Moraes e a Polícia Federal.
Cid não entrou pelo acesso principal do STF. Ele usou uma porta alternativa para fugir da presença da imprensa.
Na noite de quinta-feira, a revista Veja divulgou áudios em que Cid afirma que a PF está com a “narrativa pronta” e que os investigadores “não queriam saber a verdade”. Ele também critica o ministro Alexandre de Moraes, dizendo que o magistrado já tem uma “sentença pronta”.
Cid fala em desabafo
Em nota, a defesa de Cid afirmou que, em nenhum momento, ele coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do STF na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador. “Seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios”, completou.
Com informações do Metrópoles